segunda-feira, 31 de maio de 2010

APEGO


Estou relendo um livro chamado Apelo ao amor do Pe. Antony de Mello e em vários capítulos ele trata da questão do apego como aquele sentimento que aprisiona o ser humano. Acho que vale a pena "ouvir" o que ele diz: "O apego é um estado proveniente de falsa crença de que algo ou alguém é necessário para sua felicidade". Me lembro, na minha infãncia, quando minha mãe fez a troca de travesseiros. Quanta dor me separar daquele meu antigo e surrado travesseiro... Em algum momento minha felicidade foi colocada num objeto. Em relação às pessoas o apego pode ainda nos levar a um estado de aprisionamento muito mais dolorido. Paramos de viver nossa vida e nossa liberdade e ficamos aprisionados e infelizes sempre em busca do objeto ou de alguém que, erroneamente, achamos ser o alvo da nossa felicidade. Quanto erro!!!!! Fiz uma pequena pesquisa e encontrei mais esta reflexão de Siddhārtha Gautama, o Buda:"Naquele que tem apego, há agitação. Naquele que não tem apego, não há agitação. Não havendo agitação, há calma. Havendo calma, não há preferência. Não havendo preferência, não há ir e vir. Não havendo ir e vir, não há falecimento e renascimento. Quando não há falecimento e renascimento, não há nem um aqui, nem um ali, e tampouco entre os dois. Isso, justamente isso, é apenas o fim do sofrimento." A vida pode ser muito mais simples e descomplicada a partir do momento em que forem desfeitas nossas falsas crenças. Caminho difícil e árduo, mas possível. BOA SORTE PRA VOCÊ

2 comentários:

MARIA LUCIA DANTAS disse...

Caro Ricardo, saudades.... sinto que seu texto traz muita verdade. Parabéns pelo blog e pelo retorno.

Ricardo Hissa disse...

Obrigado, seja bem vinda. Abraços